terça-feira, 10 de abril de 2012

Termo de Cooperação entre Prefeitura Municipal de Florianópolis e 12 municípios da região metropolitana

       Dia 28 de março, aconteceu a assinatura de um termo de cooperação entre a Prefeitura de Florianópolis e 12 municípios da região metropolitana para garantir que os alunos com deficiência visual recebam livros em braile e em formato digital falado.
      Participam do convênio as cidades de Águas Mornas, Angelina, Anitápolis, Antônio Carlos, Biguaçu, Governador Celso Ramos, Palhoça, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz, São Bonifácio, São José e São Pedro de Alcântara. 
       O município de São José, está representado no CAP Florianópolis com as Transcritoras  Maria Aparecida Berger e Rosemary Azevedo Borba da Rosa.




      

Encontro com as professores alfabetizadores

   




       A formação foi realizada no dia 15 de março,  com professores de sala e AEE, responsáveis pelas sete crianças que entraram na primeira série neste ano de 2012 e estão sendo  atendidas pelo CAP na produção de material didático. Participam neste momento os seguintes municípios: Florianópolis, Palhoça e São José.
       O objetivo do encontro,  é explicar e orientar a maneira de como os livros estão sendo produzidos e como deverão ser utilizados em sala de aula.
      No início do evento foi apresentado um vídeo sobre o trabalho realizado no CAP Florianópolis, filmado no ano de 2010, "Justiça Legal", divulgado pela TV Justiça.
       O material norteador utilizado para subsidiar a compreensão da utilização do livro de alfabetização, foi a "Carta ao Professor", que é encaminhada junto com o livro da criança.


Compareceram representantes das seguintes escolas atendidas:

  • E.B.M. Almirante Carvalhal  
Lídia e Katia

  • E.B.M. Intendente Aricomedes
Cristiane e Rosângela

  • Grupo Escolar Frei Damião - Palhoça
Zezinho e Salete

  • CEM Morar Bem - São José
Roberto, Rosiani e Fabiana

  • CEM Araucária - São José
Lilian, Nilzete, Aurea e Maiara

As transcritoras responsáveis pelos livros:
Juliana/ Rosali,
Maurem/Marisa,
Maria/ Rosemary
Vanilucia
Sandra e Cristiane

Carta de orientação ao professor:


Ao Professor 

Sugestões e orientações no uso do livro didático em Braille para as Séries Iniciais

Se considerarmos que o ser humano é 90% visual e que a maioria das informações que acessamos se dão por esta via, teremos clareza da importância e da necessidade do uso de recursos adaptados que possam auxiliar os alunos com cegueira a acessar pelo menos parte deste universo.
Para a construção e significação de conceitos, os alunos cegos precisam de materiais e recursos que estimulem todos os sentidos remanescentes (tato, audição, olfato, paladar). Desta forma estaremos proporcionando experiências diferenciadas que contribuirão para o desenvolvimento destes alunos, com o mesmo grau de oportunidades que os demais, garantindo o acesso ao conhecimento e contribuindo para o desenvolvimento de cidadãos autônomos e produtivos, cientes de seus deveres e conhecedores de seus direitos.
            Para tanto, apresentamos algumas sugestões e orientações relativas ao uso do livro didático em Braille no ensino regular:
· Os livros didáticos são adaptados, transcritos e revisados pela equipe do CAP/Florianópolis obedecendo as Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille MEC/SEESP, 2002.
·         Não há alteração no texto original, porém, em função da simbologia Braille, a distribuição das páginas do livro em Braille é diferente da distribuição das páginas em tinta.
·         As páginas do livro em Braille são numeradas da seguinte forma:
o   Lado direito superior: página em Braille.
o   Lado esquerdo superior: Página do livro em tinta.
Essa organização permite a criança e ao professor, maior agilidade no manuseio dos livros.
·   Devido às características da simbologia Braille, o livro adaptado é maior que o livro original. Para facilitar seu manuseio, os livros são divididos em partes, devidamente identificadas na capa de cada volume.
·         Pensando no aluno para o qual este livro é destinado, elaboramos materiais concretos para que as atividades se tornem acessíveis.
·     As atividades adaptadas serão transcritas em tinta, para que você Professor, possa acompanhar melhor o seu aluno.
·         Fique atento para que o aluno tenha folhas para as atividades, pois ele não conseguirá preencher os espaços ou escrever nas linhas deixadas no meio das atividades do livro em Braille.
·        Para que o aluno possa localizar a posição adequada do papel, de letras e de números em Braille, é importante fazermos um corte diagonal na parte superior direita.
·    Determinadas atividades como desenhar, recortar, ligar, etc., devido ao seu caráter predominantemente visual, poderão ser substituídas, pelo professor do ensino regular, por outras atividades, dentro do contexto trabalhado.
·         Com exceção das atividades predominantemente visuais, todas as atividades devem ser realizadas pelo educando cego com o mesmo nível de exigência dos demais alunos, porém resguardando suas necessidades específicas. 
·         A participação nos trabalhos em grupo deve ser incentivada pelo professor. Para isso o livro Braille está organizado de maneira a facilitar seu uso concomitante ao livro original.
·   O uso de material concreto é importante para a assimilação de conceitos gerais e específicos e deve ser usado sempre que necessário, para complementar as informações obtidas oralmente.
Pontuamos que além do livro didático, existe uma série de recursos que podem ser usados para qualificar a aprendizagem da criança com cegueira.


Equipe CAP/Florianópolis 2012

Protótipo de um aparelho de leitura e escrita para pessoas cegas.

        Carlos Eduardo Zander e Ivan Jerônimo Iguti da Silva. ambos do Centro de Referência em Tecnologia Inovadora (CERTI) em parceria com a UFSC, a pedido do MEC, realizaram um estudo para construção de um protótipo de um aparelho para que as pessoas com deficiência visual pudessem ter maior  autonomia e independência, na questão de escrita e leitura em braille.
        O CAP Florianópolis também foi parceiro no processo de construção deste aparelho, através da troca de informações fornecidas pelos revisores Marcos e Daiani,  na utilização especifica às necessidades da pessoa cega.
        O experimento, que está em sua última fase de desenvolvimento, possui uma câmera acoplada a uma tela de alto relevo que realiza a fotografia de textos e converte a imagem para Braille por meio da tecnologia OCR (Reconhecimento Ótico de Caractere).
       Outra alternativa é a conversão para áudio. A intenção será disponibilizar o aparelho ao MEC para produção em larga escala e beneficiar o maior número de pessoas com deficiência.


A gerência de Educação Inclusiva está com "CARA" nova...

 A Gerência de Educação Inclusiva a partir deste ano de 2012, conta com o trabalho da professora Lenir Medeiros da Fonseca, na função de gerente, ocupada pela professora Geisa Böck.
        Geisa passar a fazer parte do quadro de professora efetiva da UDESC.


                                                           Professora Geisa Bock


                                                    Professora Lenir Medeiros da Fonseca


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Seminário de Tecnologia Assistiva

Seminário de Tecnologia Assistiva





   O evento foi ralizado nos dias 29 e 30 de março de 2012.
A Rede Municipal de Ensino de Florianópolis, através da Diretoria de Educação Continuada e Gerência de Educação Inclusiva, promoveu este seminário, com carga horária de 16 h, abordando o tema: Tecnologia Assistiva na RME e Municípios de abrangência, com foco no alcance dos objetivos educacionais.
O objetivo era discutir tecnologia assistiva e sua aplicabilidade prática como forma de romper barreiras promovendo a inclusão dos educandos.
   Professores de sala de aula com alunos com deficiência, auxiliares de ensino de tecnologia, Municípios de abrangência, coordenadores de CEC's e ONG's participaram deste evento.
Os temas abordados nas palestras:
  • A Construção de recursos de Tecnologia Assistiva na Rede Municipal de Ensino de Florianópolis
            Geisa Letícia Kempfer Böck - UDESC.

  • Tecnologia Assistiva para alunos com cegueira.
            Eliane Maria Silveira - CAP/SME

  • O desenvolvimento de um aparelho de leitura e escrita para estudantes cegos.
            Carlos Eduardo Zander - CERTI
            Ivan Jerônimo Iguti da Silva - CERTI

  • Relato de Experiências com TA no AEE.
          Carla Regina S. Ulguim - SM/SME
          Fernanda F. S. Manhães - SM/SME

  • Relato de Experiências com TA no AEE
           Denise Montibeller - SM/SME
           Rosemeri Vargas - SM/SME

  • Exposição de recursos de Tecnologia Assistiva.
  • Recursos de Tecnologia Assistiva para a qualificação da prática pedagógicas
           Rosangela Machado - SME